Para que serve o doppler vascular?

O doppler vascular, ou também conhecido como ultrassom com doppler, é um exame que avalia os vários segmentos arteriais e venosos por todo o corpo. Através dele, é estudado todo o sistema venoso profundo e superficial. O doppler permite investigar a presença de trombose, insuficiência de veias mais profundas e o mapeamento das veias superficiais doentes, permitindo a programação adequada do tratamento.

O nome “doppler” foi escolhido em homenagem a Johann Christian Andreas Doppler, físico que descobriu que era possível captar os movimentos dos órgãos internos. O doppler vascular funciona da seguinte forma: o ultrassom indica qual o sentido e a velocidade do fluxo de sangue nas artérias, veias e coração e, dependendo de seu sentido, o fluxo é marcado de vermelho ou azul. O aparelho atua com ondas sonoras, que atingem o tecido e retornam como um eco, que é convertido em imagens.

Alguns dos principais objetivos do ultrassom com doppler vascular são:

  • Estudar o funcionamento do fluxo sanguíneo de artérias e veias;
  • Detectar tromboses venosas ou arteriais;
  • Diagnosticar e avaliar varizes;
  • Medir o fluxo sanguíneo da mãe para o feto, através da placenta, durante a gravidez;
  • Identificar aneurismas ou dilatações nos vasos sanguíneos;
  • Identificar estreitamentos ou oclusões nas veias e artérias.

Um dos exames mais pedidos pelos cirurgiões e médicos vasculares é o ultrassom das veias das pernas, já que a incidência maior de varizes são nos membros inferiores.

O doppler vascular também é usado durante a cirurgia de varizes, no tratamento com laser endovascular.

Cirurgia de varizes: Tire suas dúvidas sobre esse procedimento

As varizes (veias que se dilatam principalmente na região das coxas, pernas e dos pés) incomodam homens e mulheres, causando dor e desconforto. Além disso, o aspecto provocado nessas regiões acaba sendo um dos principais fatores que levam à cirurgia de varizes. Até chegar ao último estágio de tratamento, alguns procedimentos são feitos para tentar amenizar os vasinhos e as veias finas, como esclerose e laser. Também são prescritos medicações para aliviar os sintomas e meias elásticas para evitar progressão da doença e também amenizar sintomas. Porém, quando essas formas não-invasivas não funcionam, a cirurgia se faz necessária.

Geralmente, pessoas que passam grande parte do dia em pé ou sentadas são mais propensas a desenvolverem varizes, além da predisposição genética. Por isso, esse problema atinge ambos os sexos e não há uma faixa etária maioritária.

O procedimento cirúrgico é recomendado quando as veias estão consideravelmente dilatadas, com cerca de três a cinco milímetros. Quando isso acontece, as veias são facilmente perceptíveis na pele, gerando queixas estéticas importantes. Essa é a hora certa para procurar um especialista para uma cirurgia, a fim de tratar o problema e evitar complicações.

Procedimentos cirúrgicos

Atualmente, são utilizadas diferentes técnicas cirúrgicas para tratar as varizes que, apesar de bastante eficazes, não garantem que o problema não retorne. Ou seja, é possível que novas varizes surjam novamente, sem relação com as veias já tratadas. Muitos pacientes confundem e acham que as varizes, já tratadas, voltaram. Não, uma vez tratada corretamente, aquela veia não reaparece, são novos vasos que apareceram.

Dentre as principais técnicas usadas estão: microcirurgia, laser, injeção de espuma, remoção da veia de safena e radiofrequência. Confira:

Microcirurgia

Também conhecida como flebectomia ambulatorial, essa cirurgia é a mais simples para essa finalidade., Ffeita no próprio consultório do cirurgião vascular, utilizando-se a anestesia local, retira-se as veias varicosas através de microincisões.

Esta técnica é indicada para a remoção de varizes de pequeno e médio porte, o que garante um procedimento simples e rápido, que permite a pessoa voltar para casa no mesmo dia. Porém é necessário seguir algumas recomendações pós-operatórias, como o repouso de uma semana para a cicatrização dos cortes.

Laser

Uma das mais recentes técnicas para essa finalidade, a cirurgia a laser funciona por meio da emissão de calor por dentro da veia. É introduzido um cateter na veia, principalmente na veia safena ou perfurantes, o qual libera calor e “elimina” esta veia da circulação. O procedimento é rápido, com anestesia local ou regional (raqui) e não requer internação de mais de um dia.

Radiofrequência

Esta técnica é muito semelhante ao laser. A diferença mais importante é o método que vai emitir o calor: laser ou radiofrequência. O procedimento em si é exatamente igual.

Injeção de espuma

Nessa técnica, o cirurgião injeta uma espuma com componentes especiais direto nas veias dilatadas que estão provocando as varizes. Tal espuma acaba por fechar a veia, impedindo a circulação de sangue pela mesma. Por ser utilizada uma agulha muito fina, não são deixadas cicatrizes após o procedimento, porém a reação da espuma na pele pode deixar manchas escuras, sendo indicado somente para pacientes selecionados.

Remoção da veia de safena

Utilizada em casos mais complexos. Identifica-se, através do Doppler venoso dos membros inferiores, que o problema das varizes tem origem na veia safena. O médico realiza um corte no tornozelo do paciente e outro na virilha. Após ligar os ramos , retira-se toda a veia safena doente. Esta técnica é conhecida como “tradicional” O sangue continuará circulando por outras veias em bom estado. Esta cirurgia é a mais traumática dos procedimentos, por isto, é a que causa mais dor e hematomas.

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Exame doppler venoso: o que é e como é feito?

A melhor forma de diagnosticar precocemente as mais diversas doenças, para realizar o tratamento adequado é por meio dos exames corretos. Conheça hoje o doppler venoso, quais as suas aplicações e como é realizado.

O que é doppler venoso?

É um tipo de exame que utiliza aparelho ultrassonográfico para observar e avaliar a saúde do sistema venoso. Ou seja, por meio dele, é possível obter informações fisiológicas, anatômicas e, quando for o caso, patológicas sobre as veias que compõem os membros superiores e inferiores.

O ultrassom funciona convertendo a energia das ondas sonoras em imagem e, nesse caso específico, o fluxo de sangue também é transformado em um gráfico, para que o médico possa extrair informações a partir dele.

Trata-se de um procedimento invasivo?

Não, o doppler venoso não é um exame invasivo, não necessita de aplicação de contraste e nem injeções de nenhum tipo. Também vale ressaltar que ele não exige nenhum preparo por parte do paciente, basta chegar à clínica no horário marcado.

Para que é indicado?

O médico solicita um doppler venoso quando tem uma suspeita de algum problema nas veias, como dilatações, tortuosidade, fluxo e refluxo do sangue através de suas válvulas.

No caso dos membros inferiores, esse exame também é recomendado para identificar duas doenças específicas: a trombose venosa e a insuficiência venosa (uma disfunção que provoca o mau funcionamento de válvulas que ficam nas paredes das veias, fazendo com que o sangue se acumule em alguns pontos das pernas, levando ao aparecimento de varizes).

Cirurgia de varizes

Esse exame é um dos mais comuns no pré-operatório da cirurgia de varizes. Além de não ser invasivo, ele mostra muito bem as alterações anatômicas das veias e os pontos de refluxo do sangue. Por isso, o médico consegue ver com maior precisão quais são os locais que necessitam da intervenção cirúrgica. Isso garante que a operação seja mais assertiva e menos agressiva para o paciente.

Condições adversas

Assim como a maioria dos exames, o doppler venoso também tem algumas limitações, mas são bem restritas. Quando o paciente apresenta cicatrizes, espessamento ou feridas na pele, pernas muito inchadas ou com grande quantidade de gordura, isto não impossibilita, porém dificulta o exame.

Além disso, quando os vasos sanguíneos submetidos ao exame são muito profundos e possuem um fluxo de sangue mais lento, a análise do exame também se torna um pouco mais complicada.

Quantas vezes o doppler venoso pode ser realizado?

Justamente pelo fato de este não ser um procedimento invasivo, o doppler venoso pode ser feito quantas vezes forem necessárias, sem causar nenhum prejuízo ao paciente. Também vale ressaltar que não há radiação nesse exame, mais um motivo para ele poder ser feito sempre que necessário.

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