Quais os tipos de cirurgias de varizes que são realizadas?

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 35% da população mundial sofre com varizes. Em 2017, no Brasil, elas levaram muitas pessoas a se afastarem do trabalho e da rotina comum, o Ministério de Previdência Social estima que mais de 33 mil benefícios foram entregues no país para quem apresentou quadro de varizes nos membros inferiores.

Saiba mais

Para entender melhor sobre os tipos de cirurgias e tratamentos oferecidos, precisamos saber mais sobre o que são as varizes.

Varizes são vasos do corpo que estão doentes, apresentam maior dilatação, se desenvolvendo e ficando visíveis sob a pele. Além do problema estético, estes vasos oferecem sérios riscos, pois podem se romper, gerando hemorragias, até evoluir para uma úlcera nos casos mais graves.

Mesmo que a pessoa não apresente tal quadro de maior gravidade, o incômodo das dores e sensação de cansaço e amortecimento das áreas afetadas é grande, capaz inclusive de levar à mudança da rotina normal.

Também é importante lembrar que apesar de homens apresentarem varizes, as mulheres são as mais afetadas. A proporção chega a ser de três mulheres para cada homem com varizes.

Tratamento

A cirurgia é opção de tratamento apenas para as varizes com maior gravidade, as que são aparentes, grossas e que já causam maior dor e incômodo à paciente.

Como cada quadro é diferente, os tipos de cirurgia são diferentes, vejamos mais sobre isso.

A mais conhecida é a cirurgia convencional, onde são retiradas as veias doentes. Neste caso, existem algumas dúvidas comuns, como por exemplo, será que as veias retiradas não farão falta para a circulação? A resposta é não, uma vez que elas não estão contribuindo na circulação e ainda causam os males já citados, não são necessárias, além disso, são retiradas apenas as doentes, restando ainda muitas veias saudáveis e totalmente capazes de substituir a função das retiradas.

Outra dúvida comum pode ser em relação à veia safena, se ela for retirada e a pessoa necessitar de um futuro procedimento de ponte de safena, como resolver a questão? Sobre este ponto, a veia safena só é retirada quando apresenta um quadro muito grave de dilatação ou inversão, mesmo assim, só são retirados os pontos mais afetados da mesma, que ao apresentar dilatação grave não poderia ser usada numa ponte cardíaca, então, este risco também não é um problema.

Existe também a cirurgia de ablação por radiofrequência, onde cateteres com o auxílio de ultrassom são inseridos no interior dos vasos afetados, através deles, a radiofrequência vai gerar um calor capaz de lesar e fechar a veia adoentada.

Na cirurgia a laser, outra opção existente, fibras de laser são colocadas nas veias afetadas, o que também acaba gerando uma lesão térmica que fecha o vaso doente, não sendo necessária sua retirada.

Com o auxílio da tecnologia, que evolui cada vez mais, hoje em dia já é possível ver-se totalmente livre das varizes. Fique à vontade para entrar em contato para saber qual opção de tratamento é a melhor para seu caso.

Existe uma época ideal para fazer a secagem de vasinho?

A escleroterapia, também conhecida como secagem de vasinhos, é um procedimento estético projetado para melhorar a aparência da pele e eliminar a dilatação e a presença de vasinhos.

De modo simplificado, o procedimento consiste em injetar uma solução que danifica o revestimento interno (endotélio) da veia e causa o “esvaziamento” do sangue, com sua eliminação subsequente. Com o tempo, o próprio corpo vai fazer o vasinho desaparecer. Mas, ao fazer esse procedimento, é preciso tomar certos cuidados para obter os melhores resultados.

Você pode se perguntar: qual é o melhor momento para fazer a secagem dos vasinhos? Existe um período ideal para realizar a escleroterapia e obter os melhores resultados? Respondemos essas e outras perguntas no artigo a seguir.

Confira!

O que é a secagem de vasinhos?

Antes de falarmos sobre a época ideal para fazer a secagem de vasinhos, precisamos contextualizar um pouco sobre o processo envolvido na escleroterapia.

Escleroterapia é um tratamento minimamente invasivo usado para tratar varizes e vasinhos. O procedimento envolve a injeção de uma solução diretamente nas veias afetadas, fazendo com que elas desapareçam, ou pelo menos fiquem bem mais claras e finas.

Este é um procedimento utilizado para melhorar a aparência estética das pernas e para aliviar alguns dos sintomas associados aos vasinhos e varizes, incluindo dor, queimação, inchaço e cãibras noturnas. É o tratamento primário casos de vasinhos menores.

Como funciona a secagem de vasinho?

Quando a solução esclerosante é injetada diretamente nos vasinhos, ela irrita o revestimento da veia, o que faz com que se transforme em pequeno tecido cicatricial que desaparece com o tempo.

Este procedimento geralmente é feito em nível ambulatorial, recebe orientações pós-procedimento, porém sem restrições importantes ou repouso. Podendo voltar ao trabalho logo após o procedimento.

Usando uma agulha muito fina, o cirurgião irá injetar a solução nos vasinhos. Conforme o procedimento continua, o paciente pode sentir pequenas picadas de agulha e possivelmente uma leve sensação de queimação. O número de veias tratadas em uma sessão varia e depende do tamanho e da localização das veias.

O procedimento é geralmente concluído dentro de 30 a 45 minutos, apresenta poucos efeitos colaterais e pode produzir resultados reais de melhora em um período entre 15-20dias.

Qual é o período ideal para fazer a escleroterapia?

A princípio, o tratamento de secagem de vasinhos pode ser feito a qualquer momento. Após o tratamento, no entanto, o paciente saíra com alguns curativos nas pernas, que poderão ser retirados após 2hm deverá evitar saunas, depilação com cera quente e expor ao sol, caso apresente algumas manchas.

Assim, o melhor período para fazer a secagem dos vasinhos é durante o inverno, porque o calor pode atrasar a recuperação e comprometer os resultados do tratamento. Mas, se você não se incomoda em evitar o sol no verão, também pode se submeter à escleroterapia nesta época do ano.

A maioria das pessoas tende a fazer a escleroterapia entre junho e setembro, para que os efeitos do tratamento possam ser vistos (na praia) no verão seguinte.

Não há tratamento que faça os vasinhos desaparecerem da noite para o dia. Você deve, portanto, ter um pouco de paciência até que seu corpo responda ao tratamento e desapareça com as veias doentes.

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Cirurgia de Varizes: Saiba em quais casos ela é indicada

Grande parte da população de nosso país sofre com varizes. Segundo estatísticas do Ministério da Previdência Social, só em 2017 foram oferecidos mais de 33 mil benefícios a pessoas que se afastaram de seus trabalhos em decorrência dos sintomas das varizes.

Saiba mais sobre o problema

As varizes são veias “doentes”. Essas veias se tornam aparentes sob a pele e são incapazes de contribuir adequadamente para o retorno venoso. Causam incômodo estético e sintomas, como a dor, sensação de cansaço, inchaço, coceira e formigamento nas áreas afetadas. Se não tratadas, essas veias podem até causar úlceras.

Múltiplas são as causas, porém o fator familiar (genético) e hormonal são as principais. Existem varizes causadas também como consequência de outras doenças, como é o caso de quem já teve trombose.

Como tratar

Com a tecnologia que evolui cada vez mais, hoje em dia é possível obter tratamento para tal problema. Muitas vezes, a solução mais indicada será a cirurgia, pois varizes são progressivas, não apresentando melhora espontânea.

Quando as veias não são muito calorosas, apresentam sintomas leves, sem inchaço ou manchas, pode-se tentar o tratamento com medicações e meia compressiva. O acompanhamento é sempre necessário.

Já para os casos mais graves, onde a paciente apresenta este risco maior de hemorragia ou formação de úlceras, dores fortes e veias grossas, visíveis, será necessária a cirurgia.

A procura do médico angiologista ou cirurgião vascular é sempre fundamental desde o início dos sintomas, podendo assim tentar evitar a progressão da doença e suas complicações.

Outras informações importantes

Quando existe a recomendação cirúrgica, podem surgir várias dúvidas, como qual será o procedimento ou se existe algum risco mais grave proveniente da cirurgia.

Bom saber que existem diferentes tipos de cirurgias, sendo que o cirurgião vascular indicará a mais adequada para cada caso.

A mais conhecida intervenção cirúrgica para estes casos é a convencional, onde as veias doentes são removidas por pequenos cortes na pele. As veias doentes removidas não causaram prejuízo para a circulação, uma vez que as veias saudáveis que restauram cumprirão o papel de maneira satisfatória.

Existem ainda outras opções de cirurgia: laser ou radiofrequência. Não retiram as veias, apenas tratam as mesmas através de liberação de energia dentro da veia.

O mais importante sempre é buscar o tratamento para resolver o problema e evitar maiores complicações futuras. É vital também contar com profissionais confiáveis. Então, fique à vontade para entrar em contato.

Secagem de vasinhos: É um procedimento doloroso?

Aproximadamente 70% das mulheres sofrem com os vasinhos. Esses filamentos azulados ou vermelhos pequenos são visíveis na pele e parecidos com as varizes. Mas, diferentemente dessas, apresentam pequenos diâmetros.

As causas relacionadas ao aparecimento de vasinhos são diversas, tais como gênero, hereditariedade, idade, gravidez, reposições hormonais e sedentarismo. A boa notícia é que há tratamento para o problema.

Secagem de vasinhos leva o nome de Escleroterapia

A procura por secagem de vasinhos é alta. O procedimento recebe o nome de Escleroterapia. O tratamento, que surgiu na Europa, é minimamente invasivo, realizado em consultório e vem apresentando excelentes resultados estéticos.

O procedimento acontece através da injeção de substâncias diretamente dentro dos vasinhos. Essas substâncias causam inflamação e irritação do vaso, fazendo com que, ao se fecharem, não haja mais passagem sanguínea. A veia tratada tende a desaparecer após algumas semanas. Em alguns casos, pode ser necessário até um mês para verificar o desaparecimento por completo.

O procedimento causa dor e desconforto, mas em níveis suportáveis

O número de sessões varia conforme a quantidade de vasinhos e o procedimento pode provocar dor ou até mesmo certo desconforto no momento em que a agulha é inserida na veia, ou até mesmo depois. Entretanto, são utilizadas agulhas extremamente finas e poucos milímetros de agulha entram na pele, uma vez que os vasinhos estão logo abaixo da superfície,

Assim que as substâncias são injetadas, o paciente também pode sentir uma leve queimação. Não se trata, porém, de uma dor insuportável, pois essa pode até ser atenuada por meio de pomadas anestésicas sobre a pele.

Quais os tipos de escleroterapia?

São três os tipos mais comuns de secagem de vasinhos:

– Escleroterapia convencional/química (com glicose ou polidocanol);
– Escleroterapia a laser;
– Crioescleroterapia.

No procedimento convencional, são utilizadas injeções de glicose hipertônico (altas concentrações, 75%). A sensação é de ardência e de picada. Já na escleroterapia a laser, o procedimento é feito através de ondas de luz, as quais aumentam a temperatura do interior do vaso e causam a inflamação do mesmo. Esse procedimento pode ser mais dolorido e, como no outro, gerar ardência após a secagem de vasinhos.

Para evitar a dor durante o tratamento, os médicos costumam utilizar um aparelho com jato de ar frio que irá resfriar a pele e combater a dor.

Frio age como analgésico na secagem de vasinhos

Na crioescleroterapia, o tratamento é semelhante à secagem de vasinhos convencional, com a diferença de que as substâncias aplicadas são resfriadas (geralmente a -40°) e aplicadas diretamente sobre as veias que estão doentes.

Assim, o frio irá agir na inflamação do interior do vasinho, mas também irá agir como analgésico e reduzir a dor que o paciente possa sentir. O procedimento também apresenta resultado mais rápido, além da baixa possibilidade de causar manchas arroxeadas após o tratamento.

Depois do procedimento, ainda é possível sentir dor?

Alguns pacientes costumam queixar-se de dor após o procedimento, mas isso também irá depender de sua sensibilidade à dor. É comum, no entanto, sentir uma espécie de picada na pele, parecidas com a de mosquito. Não se deve coçar, no entanto, para evitar futuras lesões. Para muitas pessoas, a aplicação de gel heparinoide já é capaz de amenizar qualquer desconforto. A maioria das pacientes toleram muito bem o procedimento.

É preciso ficar internado após o procedimento?

Todos os procedimentos acima não necessitam de internação ou até mesmo repouso. Caso haja o aparecimento de hematomas, a recomendação médica é evitar tomar sol e aplicar gel para acelerar a recuperação. Alguns especialistas também recomendam a utilização de meias de compressão elástica.

Quer saber mais sobre a secagem de vasinhos? Visite nosso site, consulte nossos especialistas e descubra qual o melhor tratamento para você.

Quais os benefícios que a secagem de vasinhos traz?

Muitos homens e principalmente mulheres sofrem com os temidos vasinhos que acabam surgindo na pele, incidindo majoritariamente na região das pernas, tronco e rosto. Assim, os mesmos aparecem de forma escura e saltada nesses locais do corpo.

Por ser uma alteração facilmente percebida por outras pessoas, a autoestima geralmente é afetada. Para amenizar esse aspecto e até mesmo eliminar esses vasos, atualmente existem diversos tratamento capazes de extinguir os vasos, ou telangiectasias.

Tal problema é bastante comum e decorrente de problemas da circulação sanguínea inadequada, que acaba provocando dilatação, tortuosidade e elevação. Por conta do modo de vida que mudou com o tempo, em que as pessoas passam a maior parte do dia sentadas em frente a um computador, os casos de problemas de circulação e, consequentemente, de varizes aumentaram consideravelmente.

Clínicas de estética e vasculares têm oferecido diversas opções de tratamento para os vasos, como é o caso da secagem, também conhecida Escleroterapia. Esse procedimento se utiliza seringas e agulhas finas (escleroterapia química) ou laser transdérmico (eslceroterapia física). Conheça a seguir um pouco mais sobre essa técnica:

Secagem de vasinhos: como funciona?

Como já mencionado, o laser é um dos modos de realizar este procedimento. O mesmo é capaz de eliminar as telangiectasias dos membros inferiores, do rosto e das mãos. Na prática, o laser é responsável por atingir e aquecer os vasos sanguíneos, levando a uma diminuição do calibre da veia, eventualmente até no seu desaparecimento total. Escleroterapia química é injetada também uma substância esclerosante (glicose hipertônico, polidocanol, etc), que irrita a parede da veia, fazendo com que esta contraia e eventualmente desapareça.

Geralmente, são indicadas para vasos pequenos, com cerca de até dois milímetros de diâmetro e que estejam bem visíveis na superfície da pele. Também pode ser aplicada em vasos maiores, porém, sua eficácia não é tão garantida.

Benefícios do procedimento

Atualmente, são diversas as opções de tratamentos que podem ser recomendados pelos especialistas para o tratamento dos vasos sanguíneos dilatados. Porém, esse procedimento tem altos índices de eficácia e baixa taxa de manchas e feridas no local da aplicação, o que pode ocorrer mais frequentemente em outras técnicas. O preço é bastante atrativo se comparado com o número de sessões realizadas e sua eficácia.

Quanto às dores que podem surgir durante a técnica, a maioria dos pacientes tolera bem o procedimento.

Apesar desses benefícios, é preciso que o paciente tome alguns cuidados pós-procedimento para que a eficácia ocorra e seja mesmo duradoura: utilizar o protetor solar constantemente, cremes hidratantes prescritos pelo médico, evitar depilações por alguns dias e não tomar sol durante os primeiros 15 dias após a última sessão, entre alguns outros.

Você está em busca de um tratamento para os seus vasos ou outras afecções do sistema circulatório? Acesse nosso site e saiba mais sobre a nossa clínica! Para dúvidas, entre em contato conosco através de nosso número de telefone

Tratamento das varizes: Como escolher o ideal para você?

As chamadas varizes são veias normais que adquirem um aspecto tortuoso e dilatado. Além da questão estética, elas podem ficar dolorosas, causar desconforto, edema, manchas e até feridas. Quaisquer veias podem sofrer com o problema, embora ele seja mais comum nos vasos sanguíneos das pernas e pés, principalmente por um efeito da gravidade.

Felizmente, existem várias opções de tratamento para varizes. Veja quais são e saiba escolher o ideal para você.

Cirurgia tradicional

Esta é o procedimento clássico e mais antigo. Para as varizes, realizam microincisões na pele, por onde, através de pequenos ganchos, retira-se as veias doentes. Caso a veia doente seja a safena, tradicionalmente, realiza-se uma incisão na virilha e próxima ao tornozelo. Identifica-se a veia doente em ambos os locais, introduz uma haste metálica de baixo para cima. Fixa a veia à haste e a retira por inteiro. Cirurgia mais antiga, apresenta mais sangramento e hematoma do que outras técnicas mais moderna (laser, radiofrequência,etc), necessitando mais tempo de repouso no pós operatório. Ainda assim é a cirurgia mais realizada para este fim.

Uso de cremes e loções

O mercado de cosméticos oferece diversas opções de produtos que prometem tratar as varizes. No entanto, as veias não vão desaparecer com o uso de cremes e pomadas, o que essas fórmulas fazem é combater os sintomas, reduzindo as dores e o desconforto do paciente.

Radiofrequência

Procedimento cirúrgico, mais utilizado para tratamento de alterações das veias safenas. Consiste em puncionar a veia com auxílio de ultrassom, introdução da fibra de radiofrequência dentro da veia, desde o segmento de perna à região da virilha. Realiza-se a “queimadura”da veia através da radiofrequência. Este método não retira a veia, portanto sangra menos, menos dor no pós operatório e retorno precoce ao trabalho, com a mesma eficácia que a cirurgia tradicional.

Escleroterapia com espuma

Recomendada para varizes que tenham no máximo 4 mm de diâmetro, a escleroterapia com espuma consiste na aplicação de um composto de polidocanol com ar (que forma uma espuma) dentro do vaso sanguíneo. Esse vaso será fechado, bloqueando a circulação de sangue e tornando-o invisível a olho nu. Tem mais riscos de manchar a pele, sendo reservado para pacientes que apresentam sintomas importantes e pouca preocupação estética (pacientes que já apresentam manchas).

Escleroterapia com glicose

É um procedimento muito semelhante ao anterior, mas ao invés do polidocanol, é injetada uma solução de glicose. O resultado é similar: a glicose desencadeia um processo inflamatório que faz com que as paredes do vaso se fundam, impedindo a passagem de sangue. A veia fecha e não causa mais dores, além de deixar de ser visível sob a pele. Mais indicado nos casos de veias bem finas (vasinhos – telangiectasias).

Escleroterapia a laser

Neste caso, não é injetado nada. O aparelho a laser é colocado sobre a pele e a energia luminosa que ele emite é que desencadeia a reação inflamatória no vaso sanguíneo em questão. A partir do momento em que a veia é aquecida, acontece praticamente o mesmo das outras formas de escleroterapia. A grande vantagem é que não utiliza agulhas e tem ótimos resultados em vasinhos mais calibrosos e varizes finas (veias reticulares). Muito utilizada em associação com a escleroterapia com glicose e espuma.

A quantidade de sessões de escleroterapia, independentemente do tipo escolhido, depende de cada caso.

Apenas o profissional angiologista pode determinar com precisão qual dos tratamentos para varizes é o mais adequado, levando em consideração a individualidade de cada paciente. Por isso, se você tem varizes ou suspeita, entre em contato conosco para receber o melhor diagnóstico e o tratamento adequado.

 

Afinal, quais os riscos da escleroterapia com espuma?

A escleroterapia é um método usado para o tratamento de varizes e pequenos vasinhos, a fim de eliminá-los completamente. A terapia consiste na aplicação direta nas varizes de uma substância chamada polidocanol, um esclerosante branco e denso.

Como funciona a escleroterapia

Quando aplicada nas veias safenas ou em varizes calibrosas, o médico localiza o vaso por meio de um exame de ultrassom, punciona a veia olhando pelo ultrassom e aplica  a espuma, que é o polidocanol após passar por um processo de agitação intensa. Quando a espuma densa entra no vaso, ocupa o lugar do sangue e faz uma reação inflamatória da parede da veia, que com o tempo irá formar uma cicatriz, ou uma fibrose.O sangue deixa de fluir naquelas veias que “secam” e são absorvidas pelo organismo.

A espuma pode ser aplicada em qualquer tamanho de veia, porém tem seu efeito melhor em veias calibrosas, principalmente nos casos onde a questão estética não é a prioridade (ex: casos de úlceras ou úlceras já cicatrizadas). Nos casos de varizes finas e vasinhos (telangiectasias) outros produtos/métodos têm a eficácia semelhante, com menos complicações.

As aplicações são divididas em sessões e o número dependerá de cada caso – é definido pelo cirurgião vascular. Além disso, o cirurgião precisa avaliar os riscos do tratamento, bem como os seus benefícios.

O efeito da terapia é praticamente definitivo – o vasinho que recebe a aplicação da espuma e desaparece não volta a aparecer, o que pode ocorrer é que novas varizes surjam e precisem ser tratadas.

Quais são os riscos do processo?

Os riscos do procedimento são bastante baixos. A grande maioria não possui reações, qdo ocorre são passageiras, como ardência na área de aplicação (que dura alguns minutos), inchaço ou vermelhidão.

Em alguns casos podem aparecer manchas marrons ao redor ou no trajeto da veia mais vasos sanguíneos na área tratada, feridas no local da punção, inflamação da veia tratada (tromboflebite) e mais raramente, reações alérgicas ao produto.

Os casos mais graves, mas bastante raros, são de trombose, e embolia pulmonar.

O efeito mais temido é a trombose venosa profunda, porém, a escleroterapia é o método que possui menor risco desta doença, dentre todas as outras formas de remoção de varizes. O processo tem de 1 a 3% de chances de gerar trombose, enquanto a cirurgia tradicional tem 5%, a cirurgia por radiofrequência tem 16% e a por laser possui 8%.

Vantagens da escleroterapia

Além de ser mais viável economicamente que os outros métodos de remoção de vasinhos, a terapia não precisa de anestesia e o paciente pode voltar para as suas atividades diárias normalmente, logo depois do procedimento. O máximo que será necessário é o uso da meia compressora em alguns casos.

Quem pode fazer a escleroterapia?

O ideal é que a escleroterapia seja feita por médicos especializados no sistema circulatório e angiologia. O médico injeta o medicamento na veia que nutre os vasos a serem extirpados, que somem e ficam levemente brancos. O processo causa um pouco de incômodo e dor, mas estas bastante suportáveis pela maioria dos pacientes.

A importância em procurar um profissional especializado é que a técnica, se feita de forma inadequada, pode causar inúmeros problemas ao paciente.

Conheça a Duo Vascular

Agora que você já sabe mais sobre a escleroterapia, entre em contato com a Duo Vascular para agendar sua consulta e procedimentos. A clínica possui profissionais capacitados e altamente especializados no sistema circulatório, oferecendo tratamentos de qualidade e fazendo uso das mais modernas tecnologias disponíveis na área.

Tudo o que você precisa saber antes do procedimento de vasinhos

Quando pequenos vasinhos capilares de coloração vermelha ou roxa começam a aparecer na superfície da pele, está na hora de realizar alguns procedimentos para a sua eliminação. Estes vasinhos não causam graves problemas de saúde, mas podem trazer um desconforto estético. São finos e ramificados, lembrando uma teia de aranha. Sua maior ocorrência é nas pernas, mas também podem surgir em outros locais, como por exemplo no rosto, principalmente próximos ao nariz.

Para algumas mulheres, o incômodo pode ser maior se ela estiver em período menstrual. Isso porque os vasinhos podem ficar doloridos ou apresentar uma sensação de queimação. O melhor a se fazer é procurar um médico para que o diagnóstico possa ser feito. Alguns tipos de tratamentos são apresentados ao paciente de acordo com o resultado dos exames. A grande maioria pode ser feita dentro do próprio consultório do cirurgião vascular. No entanto, alguns pontos precisam ser considerados antes de iniciar os tratamentos, a começar por conhecer os procedimentos.

Você faz parte do grupo de risco?

O tratamento de vasinhos não é indicado para certos grupos de pessoas. Aqueles que tiveram trombose devem ter uma orientação mais completa, podendo necessitar de exames complementares. Mulheres grávidas apresentam inchaços comuns nas pernas, portanto o tratamento não deve ser aconselhado durante a gestação. Pessoas com vitiligo ou que fazem uso de medicamentos fotossensibilizantes podem ter reação ao laser. Para estes casos, o cirurgião vascular pode adotar um tratamento com outros métodos tão eficaz quanto.

Tenha atenção ao uso de certos tipos de medicamentos

O uso de remédios coagulantes deve seguir orientação médica durante o tratamento e após. Este cuidado se dá porque o corpo já tem propensão a criar obstruções (coágulos) dentro das veias, de modo que o melhor tratamento para os vasinhos deve ser discutido junto com médicos de outras especialidades. Mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais como método contraceptivo,  normalmente não apresentam contra-indicações para realização do tratamento, a depender do método de tratamento a ser utilizado e do tipo de anticoncepcional que está tomando.

Os benefícios do tratamento com espuma

A escleroterapia é conhecida popularmente por secar os vasinhos. De fato, é isso o que acontece com eles quando há a aplicação de injeção de espuma (Polidocanol) em seu interior. Esta substância irrita as paredes dos vasinhos, fechando-os. Esse tratamento é conhecido pela sua confiabilidade e eficiência através dos diversos estudos científicos desenvolvidos sobre ele e os anos de experiência. A escleroterapia também pode ser realizado com outros produtos, entre eles: glicose 50% e 75%, etamolin, entre outros.

Os benefícios do tratamento a laser

Este é um tratamento adjacente, menos agressivo e apresenta uma recuperação rápida e tranquila. Por ele ser pouco invasivo, a pessoa pode retomar as suas atividades de rotina imediatamente após, bem como aos exercícios no dia seguinte. O aparelho a laser emite um feixe de luz que em contato com os glóbulos vermelhos do sangue gera calor, queimando os vasinhos. Para que haja resultados satisfatórios, são necessárias algumas sessões.

Para obter outras informações pertinentes sobre o tratamento de vasinhos de varizes, acesse ao nosso blog. A Duo Vascular oferece diversos e mais modernos tipos de tratamentos, conheça cada um deles em nosso site. Entre em contato para saber mais e marcar uma consulta!

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA | Blog Duo Vascular

O QUE É?

A trombose é a formação de coágulos de sangue em veias de qualquer segmento do corpo, impedindo o fluxo normal do sangue de volta para o coração.

 

QUAL O MOTIVO DA FORMAÇÃO DESTES COÁGULOS?

A formação de coágulos é um processo limitado e normal do nosso corpo. Imagine que quando apresentamos um ferimento (corte, fratura, cirurgia, entre outros) o nosso corpo se encarrega de coagular a lesão, estancando o sangramento e impedindo que haja grandes perdas de sangue. Sendo assim, a formação de coágulos grandes o suficiente para impedir o fluxo do sangue em uma veia é uma resposta exagerada do nosso corpo a algum fator.

Entre os fatores que podem favorecer a formação destes coágulos temos:

– uso de medicações (anticoncepcionais ou hormônios)

– tabagismo

– obesidade

– varizes

– doenças cardíacas (infarto agudo e insuficiência cardíaca)

– tumores malignos

– história de trombose venosa prévia

– traumas

– cirurgias de médio e grande porte (em especial as cirurgias ortopédicas e estéticas – cirurgias plásticas)

– gestação (final da gravidez e o período logo após o parto – puerpério)

– imobilizações prolongadas

– alterações genéticas da coagulação

 

QUAIS OS LOCAIS QUE PODEM APRESENTAR TROMBOSE?

Qualquer local onde temos uma veia, ou seja, em qualquer parte do corpo. Sendo que o local mais comum são as pernas: 90% casos ocorrem nas pernas.

 

O QUE UMA PESSOA COM TROMBOSE SENTE?

O sintoma mais comum é o inchaço do segmento acometido, no caso mais frequente, inchaço de uma das pernas. Pode ocorrer nas duas pernas, porém é bem mais raro. Paciente também pode relatar dor na perna, aparecimento repentino de varizes, mudança da coloração da pele e aumento da temperatura da perna.

 

CASO EU APRESENTE ESTES SINTOMAS O QUE DEVO FAZER?

Sempre que houver inchaço súbito em uma perna (ou braço), associado ou não a dor e mudança de coloração da pele, deve-se procurar um médico com urgência, principalmente se um dos fatores acima estiverem presentes.

 

COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA?

Inicialmente o médico fará uma série de perguntas a respeito do quadro (quando começou, a localização, se você tem dor ou inchaço, entre outros), sobre algum fator/doença que aumentaria o risco de ter trombose e, por fim, faria um exame físico.

Caso o diagnóstico seja de trombose, irá pedir exames de sangue e ultrassom doppler venoso do segmento com queixa. O ultrassom doppler é um exame indolor, não requer o uso de contraste ou agulhas, fácil acesso/disponibilidade de aparelhos e apresenta alta taxa de sucesso no diagnóstico da trombose.

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

 

CONFIRMADO O DIAGNÓSTICO, O PACIENTE CORRE ALGUM RISCO?

A trombose na sua fase aguda, normalmente, não causa risco ao local acometido (perna, braço, entre outros), porém a maior preocupação é que o coágulo aumente ou se desprenda e siga até os pulmões. Este quadro é conhecido por EMBOLIA PULMONAR. Este sim é um quadro bem mais grave, necessitando cuidados intensivos (UTI) e podendo levar até a morte, mesmo com o tratamento adequado. Este é o motivo de tanta preocupação e atenção dos médicos frente a um caso de trombose venosa profunda.

Na sua fase crônica, 2-4 anos após os sintomas, o paciente pode apresentar manchas escuras na extremidade das pernas, varizes grossas, inchaço e até mesmo úlceras (feridas). Este quadro é devido a alterações definitivas e irreversíveis nas veias que apresentaram a trombose, principalmente veias mais calibrosas do joelho para cima.

 

COMO É FEITO O TRATAMENTO?

O tratamento mais comum é o uso de anticoagulantes, remédios que vão impedir a formação de novos coágulos e diminuir a chance de algum pedaço se desprender e ir para os pulmões. Estas medicações existem nas formas de injeções ou comprimidos. Antigamente o paciente ficava internado vários dias fazendo uso de injeções. Hoje em dia, o tratamento está sendo realizado cada vez mais em casa com o uso de comprimidos, com o mesmo efeito.

Existem outros tratamentos, como o uso de trombolíticos (injeções que dissolvem o trombo), entretanto estas medicações apresentam mais riscos e complicações, sendo sua indicação reservada a casos individualizados.

 

QUANTO TEMPO DURA O TRATAMENTO?

Depende muito da parte do corpo que foi acometida, variando entre 3-9 meses. Podendo se estender nos casos de recorrência da trombose.

 

QUANDO EU POSSO VOLTAR A TRABALHAR?

Depende dos sintomas e da limitação do próprio trabalho. Em geral, após sete dias o paciente consegue voltar ao trabalho, seguindo as orientações e cuidados do médico.

 

QUAL O MÉDICO ESPECIALISTA QUE TRATA ESTA DOENÇA?

O cirurgião vascular ou angiologista são os mais preparados e acostumados com esta patologia. Muitas vezes outros especialistas são necessários para acompanhar o caso em conjunto, a fim de tratar as doenças que podem ter sido a causa da trombose (doenças cardíacas, neurológicas, obesidade, alterações da coagulação, câncer, entre outras).

 

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